A proposta de intervenção do primeiro semestre de 2009 foi a de escolhermos um espaço na EA - UFMG onde realizaríamos uma mudança, aplicando os conceitos de virtualidade e interatividade. Outra grande demanda era apresentar nossos trabalhos feitos no decorrer das aulas, incluindo os desenhos e a espacialização dos objetos interativos. Além disso, deveríamos estabelecer uma comunicação com um outro grupo que, no nosso caso, foi o do quarto andar.
Desde o lançamento do trabalho, nosso grupo engajou-se em reuniões e discussões a respeito de ideias diariamente. Desistimos de muitas, inclusive mudamos, de certa forma, até o nosso espaço decriação. Antes, havíamos escolhido a área próxima ao LAGEAR juntamente com a escada. Depois, optamos por aproveitarm melhor a grande "carta na manga" que tínhamos: concordamos todos em trabalhar com o espaço externo, abaixo da marquise sem, contudo, abandonarmos o interno.
A ideia final foi criarmos uma espécie de tenda preta abaixo da marquise onde a pessoa entraria e manipularia panos elásticos que estariam conduzindo à projeção de desenhos. Aqui entrava a virtualidade e a interatividade: a pessoa, ao entrar, daria forma aos panos, completando o objeto como um todo. Para mudar os desenhos, a pessoa só pisava em uma determinada área, próxima à entrada da tenda. No espaço interno, espalhamos placas pretas de papel contact obedecendo às marcações quadradas do chão e também nas escadas. Quando alguém pisasse em algumas delas (nem todas fechavam circuitos, algumas faziam parte apenas da tentativa de uniformizar o espaço), mudanças de cor e tamanho nos desenhos, além da mudança de intesidade de palavras-chave relativas aos mesmos ocorriam. As cores variavam entre o amarelo e o vermelho. Isso foi obetido a partir do programa processing. Como uma tentativa de integrarmos o interior com o exterior, lã branca foi fios de lã foram amarrados do eletroduto preto, acima da porta de vidro, até a eletrocalha perto da escada. Os desenhos, além de projetados na tenda, partindo do interior, encontravam-se também nas paredes: com durex preto representamos o Partenon, San Vitale e as pirâmides de Gizé.
Como comunicação, recebemos do outro grupo um input que era convertido, nos desenhos projetados, em uma imagem de uma porta de elevador rodeada de jornais e mandamos sons ambiente da nossa intervenção através do skype.
O trabalho foi intenso, mas o resultado e as boas horas que o grupo passou junto compensaram qualquer dor de cabeça.
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