domingo, 26 de abril de 2009

Inhotim

Dia 8 de março visitaremos o Insituto Inhotim, onde arte e botânica convivem muito bem. Já estive lá em 2007, mas, procurando no site, parece-me que as obras por mim vistas já foram substituídas. Vai ser interessante explorar o que há de novo agora. Mas, com certeza, a beleza inexplicável permanece.

Fotos de algumas galerias:


Galeria Doris Salcedo


Galeria Adriana Varejão


Galeria True Rouge


''Com um acervo de, aproximadamente, 500 obras de mais de 100 artistas, a coleção de Inhotim vem sendo formada desde meados de 1980, com foco na arte produzida internacionalmente nos anos 1960 até os nossos dias. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo parque botânico.''

Para falar a verdade, eu nunca compreendi muito bem a essência da arte contemporânea e o que ela realmente é. No entanto, algumas obras chamaram mais a minha atenção devido ao fato de eu ter feito alguma associações que podem ser um tanto infundáveis.
Sem título (casa da canoa, #13) - Luisa Lambri

Eu me lembro vagamente desse lugar. Essas curvas levam-me a pensar na casa do baile na hora e, consequentemente, de certa forma, no meu objeto interativo.





Cosmococa 5 Hendrix War - Hélio Oiticica e Neville D’Almeida

Essas redes de balanço definitivamente não estão aqui para você relaxar ou dormir, ainda mais ao som de Jimmy Hendrix. Essa obra envolve projeção de slides e parece estar mais para uma instalação. Fiquei curiosa para saber o tema das projeções, o nome não me jaudou muito.

EDIT: Vasculhando um pouco mais, vi que o tema é a cocaína. Ainda assim o nome nunca me incitaria a fazer essa associação.


Gigante dobrada - Amilcar de Castro

Essa foi a única obra que consegui encontrar das que eu me lembro de 2007. E, coincidentemente, o autor é Amilcar de Castro, quem, ao lado de Lygia Clark e Ferreira Gullar - dentre outros - lançou o Manifesto Neoconcreto, em 1959. Ao chegar de frente para obra, lembro-me de ter visualizado um pássaro com as asas abertas.

Através - Cildo Meireles

Na descrição da obra, temos: ''Trata-se de uma coleção de materiais e objetos utilizados comumente para criar barreiras, com os mais diferentes tipos de usos e cargas psicológicas: de uma cortina de chuveiro a uma grade de prisão, passando por materiais de origem doméstica, industrial, institucional.'' Instantaneamente me lembrei do texto ''Design: obstáculo para a remoção de obstáculo''. Ainda que essas barreiras, na obra, sejam físicas, elas estão, no nosso cotidiano, condicionadas aos objetos de uso bem determinado (inclusive classificados de acordo com suas origens).

Glove Trotter - Cildo Meireles

Pode ser que seja algo completamente diferente disto, mas, para mim, essa obra só pode ser uma representação da lua. Imaginei-me caminhando pela obra e fiquei curiosa para sentir o pisar, a textura do material usado para fazer o ''chão''. Será possível chegar a algo que realmente remeta à leveza da pequena gravidade lunar? Espero ter chance de descobrir.

O colecionador, Adriana Varejão

Pela foto, eu definivamente não consegui entender a associação obra/nome. Mas também não garanto entendê-la mesmo de frente para a tela. Pois é, isso é uma tela pintada a óleo. Foi mais isso mesmo que chamou minha atenção; eu nunca diria que isso fosse algo que não um mosaico. E a perspectiva é muito boa, invejei muito autor já que meus desenhos têm sempre um quê de distorcido nessa parte.

Fonte: inhotim.org.br

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